A figueira-comum, também designada como figueira-da-europa, figueira-de-baco, figueira-de-portugal, figueira-do-reino e figueira-mansa (Ficus carica)[1] árvore da família Moraceae, que pode atingir em média oito metros de altura. É originária da região do Mediterrâneo e o seu uso iniciou-se na Idade da Pedra. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem. O figo comestível é o fruto da figueira-comum.
A figueira é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu.
Seus ramos frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos; suas flores de pequeno tamanho desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.
Os figos de Ficus carica e de outras plantas do gênero Ficus podem constituir uma inflorescência se possuirem somente flores e uma infrutescência se as flores forem fertilizadas e se transformarem em pequenos aquênios, frutos, que contêm a semente.
Os figos são de estruturação carnuda e suculenta, têm a coloração branco-amarelada até roxa, são comestíveis e altamente energéticos pois são ricos em açúcar.
Os figos de Ficus carica podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os figos comestíveis sejam da planta feminina. O figo da planta masculina é designado por caprifigo, e não é comercializado; a sua designação provém do seu uso antigo na alimentação de cabritos. No cultivo de figos, na Europa, é comum levar caprifigos à plantação de figueiras para que as vespas do caprifigo fertilizem os figos das plantas femininas, num processo designado por caprificação.
Nome Científico – Ficus carica L. / família Moraceae.
Origem – Região do Mediterrâneo
Características da planta – Árvore de crescimento amplo que pode atingir até 8 metros de altura. O caule tortuoso e a casca cinzenta e lisa, ramos frágeis. Flores muito pequenas, desenvolvem-se no interior da chamada fruta do figo, quando ainda verdes.
Fruto – A estrutura carnosa e suculenta de formato periforme, comestível, de coloração branca amarelada até roxa, conhecida como “figo”, encerra em seu interior os inúmeros frutos desta espécie, que são frequentemente confundidos com sementes. A casca do figo é porosa, e varia de cor segundo a espécie, podendo ser roxa, esverdeada, vermelha e, em alguns casos, amarela. De maneira geral, o figo é consumido ao natural.
Combate as afecções das vias respiratórias, laxante, tem a propriedade de amolecer os tecidos, atenuar as inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as dores e cura feridas, são ricos em açúcar, potássio, cálcio e fósforo.
Rico em magnésio, potássio, cálcio e ferro;
Rico em fibra (pectina), fibra solúvel que ajuda reduzir o colesterol do sangue;
Apresenta-se na forma fresca ou seca, quando fresca a fruta deteriora-se rapidamente;
O figo não é uma fruta, mas o receptáculo da flor. A verdadeira fruta são os aquênios semelhantes às sementes que se desenvolvem junto com as imperceptíveis flores dentro do bulbo polpudo;
Figos secos são altamente nutritivos e calóricos, cerca de 5 unidades contem 260 calorias;
Encontra-se disponível no mercado de dezembro a março, porém seu melhor mês de compra é fevereiro;
Calorias: 62 em 100g;
Safra: janeiro a abril.
Tabela Nutricional do Figo
Quantidade 100 gramas
Água 88,2%
Calorias 41 Kcal
Proteína 1,0g
Carboidratos 10,2g
Fibra Alimentar 1,8g
Colesterol n/a
Lipídios 0,2g
Ácido Graxo Saturado n/a
Ácido Graxo Mono insaturado n/a
Ácido Graxo Poli insaturado n/a
Cálcio 27mg
Fósforo 15mg
Ferro 0,2mg
Potássio 174mg
Sódio –
Vitamina B1 0,05mg
Vitamina b2 –
Vitamina B6 –
Vitamina B3 *
Vitamina C 0,8mg
Pé de figo é chamado de figueira Flor de figo